Recentemente, a segunda temporada de Jujutsu Kaisen tem sido alvo de discussões devido às condições de trabalho enfrentadas pelos animadores envolvidos na produção. Diversos profissionais que contribuíram para a série expressaram preocupações em relação ao calendário de produção apertado, levantando questões sobre o ambiente de trabalho no renomado estúdio MAPPA.
Um dos animadores, Lí Cree, que trabalhou nos episódios 36 a 39, compartilhou suas experiências em um vídeo em seu canal no YouTube. Cree descreveu o ambiente como intenso e comparativamente desafiador em relação a outros projetos em que esteve envolvido. Ele destacou que as condições de trabalho chegaram a ser questionáveis, chegando a mencionar que, em comparação com os padrões de trabalho nos Estados Unidos, a situação beirava violações das leis trabalhistas. Mesmo em comparação com outros estúdios japoneses, Cree descreveu a experiência como bastante desfavorável.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Cree expressou gratidão pela oportunidade de contribuir para Jujutsu Kaisen, reconhecendo a singularidade e o prestígio associados ao trabalho na série. Ele ressaltou que, embora os desafios fossem significativos, ele escolhe focar na experiência positiva que teve.
Jujutsu Kaisen, obra de Gege Akutami serializada na revista semanal Shonen Jump desde 2018, tem conquistado uma ampla base de fãs ao redor do mundo. Com 25 volumes publicados até o momento no Japão pela Shueisha e uma adaptação em anime produzida pelo estúdio MAPPA, a série continua a atrair atenção e gerar discussões dentro da comunidade de anime e mangá.
As preocupações levantadas pelos animadores ressaltam a importância de garantir condições de trabalho adequadas na indústria de animação, bem como o reconhecimento dos desafios enfrentados pelos profissionais envolvidos na criação de conteúdo tão aclamado pelos fãs.
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