O projeto do live-action de As Meninas Superpoderosas foi descartado pela CW e Warner Bros. devido a questões fundamentais. O criador da franquia, Craig McCracken, revelou detalhes sobre por que a série não decolou como planejado.
Em uma entrevista ao Los Angeles Times, McCracken expressou sua visão crítica sobre o projeto, apontando que a abordagem adotada para transformar as superpoderosas em mulheres adultas desviou-se totalmente da essência do trabalho original. Segundo ele, a proposta tornou-se “genérica” demais, desviando-se do cerne do que as Meninas Superpoderosas representavam.
“Ao pensar nelas como adultas, elas não são mais as Meninas Superpoderosas. São apenas mulheres crescidas lidando com a falta de uma infância. Isso é completamente diferente”, afirmou McCracken durante a reunião com os responsáveis pelo projeto.
O enredo pretendia seguir versões adultas e desiludidas de Florzinha, Lindinha e Docinho, mostrando como lidavam com a transição de crianças que combateram o crime para mulheres que não tiveram uma infância “normal”.
Embora as gravações tenham sido iniciadas, o roteiro precisou ser refeito do zero diversas vezes, até que a série foi cancelada por completo.
A série animada original, concebida por Craig McCracken, foi ao ar durante seis temporadas, de 1998 a 2005, no Cartoon Network. Florzinha, Lindinha e Docinho são ícones que, ao lado do Professor Utônio, enfrentavam vilões e salvavam o mundo antes da hora de dormir.
A tentativa de transformar esse legado em um live-action enfrentou dificuldades conceituais, levando ao cancelamento do projeto. As opiniões do criador ressaltam a importância de manter a essência e a identidade original ao adaptar séries tão queridas para novos formatos.
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