James Gunn, co-CEO da DC Studios, reconhece a proliferação de filmes de super-heróis atualmente, mas destaca a qualidade como fator determinante para o sucesso nas bilheterias. Durante uma entrevista ao Inside of You with Michael Rosenbaum, o cineasta enfatizou a importância de não saturar o mercado com lançamentos excessivos e de garantir que cada produto lançado seja cuidadosamente elaborado para entregar a melhor experiência possível.
Segundo Gunn, o problema não reside na quantidade de filmes, mas sim na falta de originalidade e dedicação na criação das histórias. Ele critica a tendência de se produzir filmes de super-heróis de forma automática, sem considerar o que torna cada história especial e o que diferencia um personagem do outro. Gunn ressalta a importância de desenvolver narrativas únicas e envolventes, capazes de atender às necessidades do público e motivá-lo a ir aos cinemas ou acompanhar as produções na televisão.
Ao questionar a relevância de cada história e seu impacto no público, o co-CEO da DC Studios destaca a importância de trazer algo novo e diferenciado para o gênero de super-heróis. Ele reforça a necessidade de uma abordagem criativa e cuidadosa na construção de personagens e tramas, para que os filmes se destaquem e ofereçam uma experiência memorável ao espectador.
Confira o quê James Gunn disse:
“O que aconteceu é que as pessoas ficaram muito preguiçosas com suas histórias de super-heróis. E chegaram ao ponto em que apenas dizem, ‘Ah, é um super-herói, vamos fazer um filme sobre isso’. E eles continuam, ‘Ah, vamos fazer uma sequência, porque a primeira parte se saiu muito bem.’ Quer dizer, eles não estão pensando, ‘Por que essa história é especial? O que diferencia essa história das outras que já vimos? Qual é a história no centro de tudo isso? Por que esse personagem é importante? O que torna essa história diferente que preenche uma necessidade das pessoas irem aos cinemas para vê-la? Ou na televisão?’ “
“Acho que é só isso… as pessoas ficaram um pouco preguiçosas e há muitas coisas de biff, pow, bam acontecendo em filmes, e de repente estou assistindo aos terceiros atos de filmes de super-heróis onde não sinto que há uma rima ou razão para tudo aquilo que está acontecendo… Não me importo com os personagens. E ficaram genéricos demais.”